A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) realizou na semana passada uma inspeção no aterro municipal, onde elogiaram o município pelo tratamento do passivo. A inspeção, nesses casos, é uma ação feita de forma inesperada, garantindo a veracidade do trabalho apresentado à Cetesb.
“Vistoriamos a área do antigo aterro municipal, onde são recebidos e destinados juntamente com o passivo existente, os restos de podas, e RCC (resíduos de construção civil). Constatou-se visualmente a redução do passivo, onde foi vistoriado o transbordo municipal e resíduos sólidos urbanos para avaliação ao índice de qualidade de transbordo. A situação permanece semelhante à última vistoria realizada em setembro de 2020, quando constatou-se umectação do viário para emissão de podas”, relatou a Cetesb através do documento emitido após a visita.
Para o secretário do Meio Ambiente, Eduardo Hipólito “O resultado alcançado é fruto do envolvimento no trabalho de toda a equipe da pasta e revela a seriedade no enfrentamento do problema. Esses resultados nos colocam na vanguarda”.
Segundo a prefeitura, Ilhabela é o único dos municípios do Litoral Norte que trata do seu passivo em relação ao antigo vazadouro municipal. Nos lixões, os resíduos são depositados em aterros a céu aberto sem nenhum controle ambiental ou tratamento. Como o terreno dos lixões não é impermeabilizado, o chorume se infiltra no solo e contamina o lençol freático, com efeitos nocivos sobre a água, a flora e a fauna.