Infectologistas consideram amedida de restrição adotada peloEstado,entre23 e 5horas,importante paracoibir aglomerações em festasclandestinas,que acontecem principalmente durante a madrugada. Mas acreditam que a decisão deveriater sidomais rigorosa.
“Considerando que,nas últimas quatro semanas,o maiornúmerodecasosé nafaixaetáriamenorde 50 anos, é interessante a medida. Evitaaglomeraçõesnoturnas quefacilitamatransmissão.Masconsidero ohorário um tantopermisso,seria mais adequado que arestrição começasse apartirdas 20 ou 21 horas”, opina ainfectologistaRaquelStucchi.
O infectologistaLeonardoWeissmannacha que não faz sentido proibir somente nesse período. “Se o objetivo é reduzir a transmissão do vírus, a restrição deveria ocorrer em horários com maior circulação de pessoas”.
Para o infectologistaSergioFeijoo, enquantonãoestivermos com uma cobertura vacinal significativa,açõesnãosimpáticas deverão continuar sendo tomadas. “Se a transmissão não diminuir,outras medidas(mais rigorosas)talvez sejam necessárias”.
Prefeitura de Santos
Santosafirma, em nota, queaguarda a publicação do decreto doEstado sobre as novas medidas anunciadaspara fazer eventuais adequações nas regras municipais. AAdministraçãogarante quedará apoio às ações da Vigilância Sanitária do Estado.
O prefeito Rogério Santos (PSDB), que também presidente o Conselho deDesenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), explica quecolocará o toque de restrição do Estado em pauta na reunião extraordinária do conselho na semana que vem.
“Não podemos esperar que as cosiasaconteçam, temos queprevenir. Entendo que essa restrição, das 23 às 5 horas, afeta aglomerações desorganizadas. A atividade comercialtemse mostrado responsável, mas essas festas clandestinas prejudicam muito”.