Hotéis da Baixada Santista têm procura reduzida durante o final de ano

Incertezas sobre as regras de funcionamento dos estabelecimentos no período trouxe queda drástica para o setor

Por: Da Redação  -  27/12/20  -  18:50
Incertezas sobre funcionamento fez cair a procura por reservas
Incertezas sobre funcionamento fez cair a procura por reservas   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

As incertezas sobre as regras de abertura e fechamento de estabelecimentos comerciais trouxeram consequências drásticas para o setor hoteleiro da região. Segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e do Vale do Ribeira(SinHoRes), a taxa de ocupação, que deveria estar em torno de 80%, foi de cerca de 40% neste Natal, de acordo com o sindicato da categoria. O mesmo índice é esperado para o feriado de Réveillon, a partir  da próxima quinta-feira (31).


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“Vínhamos bem depois dos meses de fechamento. Em setembro, outubro e novembro, a média foi boa em hotéis e restaurantes. A coisa prometia, mas veio a segunda onda e as incertezas com relação a janeiro aumentaram”, afirmou o presidente do SinHoRes, Heitor Henrique Gonzalez Takuma. Segundo ele, as informações desencontradas sobre o que seria permitido ou não, afetaram as reservas, que normalmente,são realizadas a partir do final de novembro.


Este foi um dos fatores que afetaram a ocupação dos hotéis na região. “As pessoas não sabiam o que podia, hotel, praia, cadeira. Começamos a ter cancelamentos quando normalmente estávamos tendo reservas,que acontecem com um mês de antecedência”,explicou.


Restaurantes
Segundo Takuma, a situação é um pouco melhor nos restaurantes, diante da decisão dos prefeitos da região de mantê-los abertos e sem restrição de horário. “O movimento está razoável. Essa questão (a fase vermelha do Plano São Paulo) afugentou algumas pessoas, mas está um pouco melhor. O que muda é o perfil, porque esta fase é de confraternizações e mesas grandes. Agora,o que temos são grupos menores”,afirmou.


Mas, para o presidente do SinHoRes, ainda falta educação por parte dos clientes e fiscalização das autoridades. “Os protocolos dos restaurantes têm funcionado bem. Quando há falhas, muitas vezes são dos clientes, que brigam e não querem acatar as regras, como ir ao banheiro ou sair para fumar sem máscara”.


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