Homicídios têm diminuição de 25,5% entre 2018 e 2019 na Baixada Santista

Dados do Governo Estadual mostram que há aumento de furtos na região; PM promete ação com prefeituras

Por: Maurício Martins & Da Redação &  -  26/10/19  -  16:17
Aumento de equipes nas ruas e ações estratégicas reduzem roubos
Aumento de equipes nas ruas e ações estratégicas reduzem roubos   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

O número de homicídios dolosos (intencionais) caiu 25,5% na Baixada Santista, de janeiro a setembro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Nos nove primeiros meses de 2019 foram 79 assassinatos, contra 106 em 2018. Os dados fazem parte das estatísticas mensais divulgadas ontem pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).


Os números mostram que a queda das mortes violentas foi puxada por diminuição dos crimes em Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá e São Vicente. As outras quatro cidades não tiveram redução nos índices.


O comandante da Polícia Militar (PM) na região, coronel Rogério Silva Pedro, afirma que vai manter a estratégia de policiamento para baixar assassinatos, que vem dando bons resultados na região, “abordando em locais em que indivíduos possam estar portando armas e fazendo a saturação de áreas onde acontecem homicídios. Em parceria com a Polícia Civil, esse trabalho está evitando homicídios múltiplos. Não temos aquela sequência de crimes, com diversas vítimas”.



Outros crimes 


A maior parte das ocorrências criminosas teve queda no período, como latrocínio (roubo seguido de morte), roubo geral e roubo e furto de veículos. O estupro teve aumento de 3,6%, e os furtos, alta de 11,7%. Nesse tipo de ação, o ladrão não usa violência: leva o objeto de valor sem que a vítima perceba ou quando ela não está.


Também chama a atenção a queda de 9,6% nos roubos, quando há grave ameaça à vítima. Para o coronel, não é possível afirmar que há uma migração de modalidade entre os criminosos. Porém, ele ressalta que a atuação policial tem dificultado a ocorrência de crimes violentos. 


“A maioria desses furtos é de objetos menores, como hidrômetro, tampas de bueiros, peças de portões. Quando somados, o número é razoável. Faremos atuações em conjunto com as prefeituras, para fiscalizações em locais mais escuros e melhorias nesses ambientes”, diz Pedro. 


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