Obra contra enchentes avança em Guarujá

Serviço da Terracom beneficia 23 mil pessoas

Por: Da Redação  -  11/10/20  -  17:55
Serviço da Terracom beneficia 23 mil pessoas
Serviço da Terracom beneficia 23 mil pessoas   Foto: Carlos Nogueira/AT

Pelo menos 23 mil moradores do Santa Rosa e da Vila Lygia, em Guarujá, serão atendidos por obras de infraestrutura viária, que visam reduzir os impactos das enchentes nos bairros. O prazo de conclusão dos trabalhos, que estão a cargo da empresa Terracom, é o mês de fevereiro de 2023. Os recursos aplicados fazem parte de um convênio de R$ 77 milhões assinado pela Prefeitura com a Caixa Econômica Federal, em janeiro de 2019.


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Segundo o secretário de Infraestrutura e Obras de Guarujá, Adilson de Jesus, serão investidos R$ 64 milhões para combate às enchentes, com a macrodrenagem da Bacia do Rio do Meio, troca de tubulação de drenagem, instalação de novas linhas onde não houver, requalificação de guias e sarjetas, rampas de acessibilidade e pavimentação de 46 ruas.


“Os outros R$ 13 milhões nós separamos para o dessassoreamento do Rio do Meio. Porque não podemos só pensar na drenagem das ruas internas do bairro, precisamos ter o escoamento na velocidade da demanda da chuva. Então, vamos limpar todo o canal e dessassorear o rio, que é o ponto de ligação entre o bairro e o Estuário”.


Andamento


A primeira fase da obra refere-se à drenagem, explica o secretário, que já está em andamento. “Possuímos até o momento 15 ruas prontas, com toda a infraestrutura executada. Estamos com outras oito ruas passando por intervenções nesse momento, o que inclui escavação e troca da drenagem, depois guia e sarjeta e, por último, a pavimentação. Já trabalhamos na saída do canal para interligação com o Rio do Meio”.

Com a obra concluída, a expectativa é de que os moradores não sofram tanto com a ocorrência de temporais. “A gente espera amenizar, e muito, o impacto das enchentes. Não diria eliminar porque pode ocorrer uma chuva muito forte e longa que cause algum transtorno. Mas não um problema do jeito que acontecia, de as ruas ficarem com meio metro de água acumulada por um longo tempo”.

O secretário conta ainda que, nesses últimas chuvas registradas na Cidade, já ocorreram “testes”. “Houve chuva nesses últimos dias e, nos pontos que já fizemos intervenções, não aconteceu nada. Antes, a água ficaria na calçada das casas”.

Pavimentação


Também estão sendo realizados serviços de recapeamento, drenagem, guias e sarjetas de diversos bairros em terras guarujaenses, incluindo o Distrito de Vicente de Carvalho. Essas obras também estão a cargo da Terracom.


Serão investidos R$ 60 milhões nesse pacote, garantidos por meio de outro convênio da Administração Municipal com a Caixa. “São ruas que a gente levantou, pela Ouvidoria e Zeladoria, e percebeu que seria difícil realizar uma mera manutenção, pois elas foram asfaltadas há 20 ou até 30 anos. Acabamos incluindo 107 ruas no conjunto de intervenções e estamos com 70% das obras prontas”.

Alerta 


Os trabalhos visam reduzir o impacto das enchentes no Município, mas a população também precisa fazer a sua parte. Segundo o engenheiro e coordenador de obras da Terracom, João Godoy, é importante a conscientização de todos, evitando medidas que contribuem e muito para agravar o quadro.

“A população ainda descarta lixo em locais errados e esse material acaba sendo arrastado pela chuva, por exemplo. Além disso, há construções de ruas e casas em locais inadequados à ocupação humana, próximos aos cursos hídricos, como as várzeas e as planícies de inundação”.

Próximo passo será a macrodrenagem do Rio Santo Amaro
Em breve, o Município também lançará edital para a realização da macrodrenagem do Rio Santo Amaro, que ajudará moradores do bairro Santo Antônio, informa o secretário de Infraestrutura e Obras de Guarujá, Adilson de Jesus.


"Temos uma prévia pela Caixa para poder financiar. Será um financiamento de R$ 77 milhões. Já usamos parte para a realização do projeto. E, em breve, lançaremos o edital e talvez comecemos a obra ainda este ano”.


Ele acrescenta ainda que serão feitas a limpeza em todos os canais e o dessassoreamento do rio. E não é só. Serão criados reservatórios para acumular a água da chuva que, depois, será destinada ao Estuário. “É uma obra um pouco mais complexa que a do Rio do Meio. Mas tem a mesma finalidade. Depois, fazemos também a pavimentação”.


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