Licitação para as balsas ocorre até o início de 2020, diz Estado

No mês que vem, uma empresa será contratada para definir o melhor modelo de concessão das travessias marítimas

Por: Da Redação  -  22/05/19  -  23:40
Governador e outros membros do primeiro escalão concederam entrevista a veículos do Interior
Governador e outros membros do primeiro escalão concederam entrevista a veículos do Interior   Foto: Divulgação/ Governo do Estado de São Paulo

O edital de concorrência para a privatização do sistema de balsas entre Santos e Guarujá será lançado no final deste ano ou no início do próximo. A afirmação é do vice-governador e secretário estadual de Governo, Rodrigo Garcia (DEM), um dos representantes do Governo a participar da coletiva com jornalistas do Interior.


No mês que vem, afirmou Garcia, uma empresa será contratada para definir o melhor modelo de concessão das travessias marítimas. Esse trabalho embasará a licitação.


“Na nossa visão, o melhor serviço será privado, principalmente (em) Santos-Guarujá e São Sebastião-Ilhabela (no Litoral Norte). Você tem 13 travessias operadas pelo Estado, grande parte delas deficitária, e Santos Guarujá e outras operações, superavitárias”, ponderou.


“Enquanto isso, são investimentos altíssimos. Só nas compras de motores (para balsas), R$ 56 milhões foram aplicados. A ideia é que, com a privatização, você vá ter a substituição desses equipamentos”, considerou Garcia.


O secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, explicou que se trata de 40 motores a serem instalados em dez balsas, cada uma com quatro (dois na proa e dois na popa).


Cinco balsas, contudo, terão de ser reformadas por exigência da Marinha, mas “o governador determinou que, para as férias, o sistema esteja em sua capacidade máxima”. Também há reparos em um atracadouro do lado de Guarujá.


Desde criança


“A única solução é a privatização. Eu frequento o Guarujá na travessia em balsa ou pela (antiga) Rodovia Piaçaguera (atual Cônego Domênico Rangoni) desde os meus 5 anos de idade. Estou com 61 anos. Não é possível que, 56 anos depois, não haja uma solução definitiva para isso”, comentou o governador.


Para João Doria, que falou por 1h35 coma imprensa, a solução é viária. Reiterou que “a ponte vai sair”, feita pela iniciativa privada, e “será a primeira. Teremos pelo menos duas”.


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