Guarujá supera a marca de 3 mil curados da Covid-19

Taxa de recuperação na cidade é de 73%, o que representa 8,3 pontos percentuais acima da registrada no Brasil, que é de 64,7%

Por: Por ATribuna.com.br  -  07/07/20  -  14:01
Cidade instalou um hospital de campanha na Base Aérea de Santos, em Vicente de Carvalho
Cidade instalou um hospital de campanha na Base Aérea de Santos, em Vicente de Carvalho   Foto: Matheus Tagé/AT

Em meio à batalha global contra a Covid-19, Guarujá ultrapassou a marca de 3.000 curados do novo coronavírus, nesta segunda-feira (6). Dos 4.313 casos confirmados, 3.161 superaram a doença, de acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (Sesau). Isso coloca a cidade com uma taxa de cura de 73%, que representa 8,3 pontos percentuais superior à registrada no Brasil, que é de 64,7%.  


O índice de recuperação em Guarujá representa 20% de todos os moradores da Baixada Santista que venceram a Covid-19. Desde o começo da pandemia, mais de 15 mil pessoas receberam alta da doença nos nove municípios da região.


Dados da pasta indicam que, desde o dia 29 de março – ocasião em que o município registrou o primeiro caso confirmado da doença –, a taxa de cura da doença tem crescido. Essa percepção é baseada na quantidade de munícipes que precisaram de assistência médica e receberam alta, ou de quem simplesmente não teve os sintomas e cumpriu o isolamento social em casa, sendo monitorado por ligações e/ou visitas das equipes da Vigilância Epidemiológica e da unidade de saúde do bairro.  


Em 30 de abril, por exemplo, eram 17 curados para 193 casos confirmados (8%); em 31 de maio, 354 recuperados de 1.285 (27%); no dia 29 de junho, 2.944 restabelecidos dos 4.056 positivados (72%).  


Mais testes  


Guarujá adotou uma estratégia de análise de sintomas para garantir que um paciente está recuperado da Covid-19. O comportamento da taxa de cura é reflexo disso: em algumas pessoas, a infecção pode permanecer no organismo por mais tempo do que em outras, o que faz com que muitos contaminados apresentem sintomatologia por maior período.   


“A Vigilância Epidemiológica de Guarujá só classifica a pessoa como recuperada após termos a garantia de que ela não sente mais nada. O cansaço, em especial, é um sintoma que perdura mais tempo. Nas ligações ou visitas realizadas, por mais que o paciente afirme que já se sente bem, mas por vezes sente uma fadiga, ele ainda não é classificado como quem venceu a doença”, explica o diretor de Vigilância em Saúde, Marco Antônio Chagas da Conceição. 


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