Guarujá e Estado apostam em área para petróleo e gás na Baixada Santista

Protocolo visa a atrair investidores e empregos, dos quais 1 mil diretos, pelo menos

Por: Matheus Müller  -  16/10/20  -  15:05
  Foto: Carlos Nogueira/AT

Uma área de 668 mil metros quadrados (m²) no Complexo Industrial Naval de Guarujá (Cing), no Bairro Marinas, foi posta à disposição de empresas de exploração de petróleo e gás. A Prefeitura e a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente assinaram, na quarta-feira, um protocolo de intenções com o objetivo de gerar empregos e fomentar a economia da região, reaquecendo o movimento do pré-sal.


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O Município calcula que será possível abrir, pelo menos, 1 mil empregos diretos e 3 mil indiretos. 
A área é particular, dividida em lotes e tem diversos donos, mas, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Portuário de Guarujá, Rogério Lima Netto, após contatos com os proprietários, ficou decidido dar uma finalidade ao terreno, que estava ocioso. 


Município e Estado planejam usar espaços disponíveis para atrair empresas. Antes da assinatura do protocolo, algumas haviam procurado informações sobre espaços para investimentos em petróleo e gás. 


O subsecretário estadual de Infraestrutura, Gláucio Attorre Penna, destaca que a chegada dessas empresas a Guarujá e demais cidades da Baixada Santista faz parte dos planos do Estado para uma retomada após a crise decorrente da pandemia. 


Como ganhos efetivos, Penna aponta geração de empregos, arrecadação de impostos e estímulos aos setores imobiliário e de construção.


O protocolo vale por três anos, mas, conforme o secretário, a previsão é que alguma empresa já esteja instalada na área ou em fase de construção no prazo de um ano. 


Estrutura 


Lima ressalta que a cadeia logística da Cidade é atraente. “Guarujá está em um ponto estratégico, perto de São Paulo, com rodovias, ferrovias e, com o aeroporto (projetado), nós vamos facilitar muito a logística para essas empresas.”


Gláucio Penna complementa: “Boa parte dessas empresas que operam na Bacia de Santos, no pré-sal, procuram, de fato, diminuir os custos de transportes, de logística, e entendemos que a Baixada Santista é um local estratégico.” 


Licenças


O secretário Lima Netto informa que as licenças para operações na área são documentos básicos, a serem solicitados pelos investidores.


O protocolo tende a facilitar e agilizar o processo, inclusive perante a Companhia Ambiental do Estado (Cetesb), diz Penna, do Governo Estadual.


O representante do Estado acrescenta: “É lógico que vamos respeitar toda a legislação ambiental e o processo de licenciamento, mas buscamos estreitar a relação e facilitar em orientações prévias para auxiliar e evitar desperdício de tempo.”


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