Grupo articula conselho de desenvolvimento em Guarujá

Empresários, associações e sindicatos procuram prefeito de Guarujá sugerindo criação

Por: Da Redação  -  09/09/20  -  09:16
A partir desta sexta (18) ambulantes poderão disponibilizar cadeiras e guarda-sóis
A partir desta sexta (18) ambulantes poderão disponibilizar cadeiras e guarda-sóis   Foto: Arquivo/Carlos Nogueira/AT

Um grupo de empresários, associações, sindicatos e entidades pede ao prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSB), a criação de um Conselho de Desenvolvimento Sustentável (Condesg) no Município. O objetivo é atuar, junto com o poder público, em políticas para o desenvolvimento da Cidade.


A ideia de formar uma espécie de frente de trabalho que pense em ações voltadas que auxiliem no crescimento de Guarujá surgiu a partir da análise de uma iniciativa realizada pelo município de Maringá, no Paraná, e considerada bem-sucedida pelos participantes.


O presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares da Baixada Santista (SinHoRes), Heitor Gonzalez, conta que o grupo teve contato com o ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros, para conhecer a experiência, que surgiu há uns 15 anos.


De acordo com ele, o ex-prefeito paranaense entendia que não havia continuidade em projetos e obras a cada troca de gestão. O resultado não era benéfico para os moradores e nem para os cofres públicos.
“Assim nasceu o conselho lá e isso fez Maringá se tornar uma das melhores cidades para se viver no Brasil, conferidos por indicadores e não por achismo”, acrescenta Gonzalez.


Mobilização


No total, 13 entidades se mobilizaram para pôr a iniciativa no papel. Tudo feito com base em estudos realizados por uma consultoria. “Nosso objetivo é ajudar o poder público a planejar a Cidade para o futuro”, diz um dos formadores do grupo, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira do Estado de São Paulo (ABHI), Ricardo Roman Júnior.


Segundo ele, é preciso projetar desde já ações para que o Município melhore seus indicadores sócio-econômicos. “O poder público costuma olhar muito pelo retrovisor, porque há muita demanda atrasada. E, por exemplo, quando há troca de goveno, não haverá troca de projetos, porque estaremos em conjunto definindo o rumo da Cidade para daqui a 10, 15 anos”.


Porém, para o Conselho se tornar realidade, é preciso que um projeto de lei, de autoria do Poder Executivo, seja enviado para a Câmara. E a expectativa do grupo é de que tanto a proposta como a votação pelos vereadores ocorram ainda este ano.


A consultora de projeto sócio-ambiental, Beatriz Laurindo, conta que uma minuta com o texto já foi entregue ao prefeito em junho e eles aguardam agora um posicionamento do Município.


“Nós nos juntamos para fazer um ativismo cidadão, que são todos trabalhando em prol das necessidades do Município, seja em qual área for. Mas, se não houver essa lei, não há legitimidade (para o conselho). Então, fizemos um estudo e elaboramos uma sugestão de minuta da elaboração da lei e entregamos na Prefeitura e na Câmara e agora está com eles”.


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