Confusão entre surfistas e GCM termina com pranchas quebradas em Guarujá; VÍDEO

Agentes atenderam ocorrência de aglomeração e violação do lockdown. Segundo a prefeitura, houve desacato e agressões

Por: Por ATribuna.com.br  -  03/04/21  -  17:48

Uma confusão entre surfistas e a Guarda Civil Municipal de Guarujá terminou em xingamentos, apreensão e pranchas quebradas na manhã desta sexta-feita (2), na Praia do Pernambuco.


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A filmagem, obtida por ATribuna.com.br, mostra fiscais arremessando as pranchas na areia. Em seguida, elas são recolhidas pelos guardas. Há discussões e xingamentos.


De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP),Guardas civis municipais foram acionados por causa de uma aglomeração de cerca de 30 surfistas na água. Com a chegada da equipe, as pessoas começaram a sair do mar e arremessar pedras e grades contra os agentes. Duas pranchas e uma bicicleta foram apreendidas.


Após a dispersão do grupo, um empresário de 43 anos teria ameaçado um dos guardas. O homem resistiu à abordagem e foi conduzido à delegacia, onde negou ter feito ameaças ou agredido alguém.


Pranchas de surf foram arremessadas e recolhidas por guardas municipais
Pranchas de surf foram arremessadas e recolhidas por guardas municipais   Foto: Reprodução

A prefeitura de Guarujá afirmou que atendeu a uma ocorrência de aglomeração na referida praia. O grupo de surfistas teria recebido a orientação para deixar o local, mas segundo a prefeitura, houve 'desacato e desrespeito à equipe de fiscalização'.


Ainda segundo a administração municipal, especificamente no caso citado da Praia do Pernambuco, houve agressão física contra os fiscais, sendo necessário acionar a GCM para proteção das equipes de fiscalização.


Guarda Civil Municipal e Polícia Militar foram acionados para conter o desentendimento
Guarda Civil Municipal e Polícia Militar foram acionados para conter o desentendimento   Foto: Arquivo pessoal

"A Prefeitura de Guarujá entende que direitos e deveres devem ser iguais para todos, ou seja, se é não permitido para a comunidade como um todo utilizar a praia, não pode haver privilégios para um único grupo. É uma questão de empatia, de civilidade e de urbanidade", diz a nota.


Sobre um possível abuso de autoridade, a prefeitura de Guarujá afirma que a orientação padrão é para que os agentes atuem sempre nos limites da lei, com utilização das práticas operacionais e uso gradativo dos meios, conforme o desenrolar da ação.


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