Aeroporto: operação em 1 ano

Previsão da Prefeitura de Guarujá, a partir da assinatura da concessão, hoje, é iniciar voos em 12 meses, se a licitação não tiver contratempos

Por: Da Redação  -  16/04/19  -  17:13
Prefeitura estima assinatura da concessão em 90 dias após a publicação do edital
Prefeitura estima assinatura da concessão em 90 dias após a publicação do edital

Se tudo correr conforme o planejado, o Aeroporto Civil Metropolitano de Guarujá começará a operar em, no máximo, um ano. Hoje, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, assinará o documento de outorga, permitindo à Prefeitura dar início à licitação que escolherá a empresa que fará os investimentos no futuro aeroporto.


A Prefeitura finalizará os trâmites internos em aproximadamente 15 dias úteis para a publicação do edital. A licitação ocorrerá na modalidade concorrência pública. A vencedora será a empresa que propuser o maior valor ao Município, sendo mínimo de R$ 1 milhão. A Prefeitura estima um prazo de 90 dias, após a publicação da licitação, para assinatura da concessão – caso não ocorram recursos e impugnações.


Os investimentos previstos são de R$ 70 milhões. No primeiro ano, serão R$ 15 milhões nas melhorias necessárias para a operação do aeroporto. Nesses 12 meses iniciais, estima-se uma movimentação de 80 mil pessoas.


Terrenos e fases


A portaria que será publicada pelo Ministério da Infraestrutura prevê a cessão, por 5 anos, de uma área provisória para o início das operações. Trata-se de um terreno já consolidado, próximo à entrada da Base Aérea, onde será desenvolvida a Fase 1 do projeto, com a construção de um terminal de 700 metros quadrados, reforma, adequação do estacionamento e de um píer para acesso marítimo com Santos.


“As obras físicas são rápidas, porque é um terminal provisório, todo modular. E como é uma área consolidada, da Fase 1, não precisa de licenciamentos. O concessionário vai ter o máximo de velocidade para homologar a pista. Quanto antes ele colocar para funcionar, mais rápido consegue retorno do investimento. A gente imagina que em 6 a 8 meses é possível”, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico e Portuário de Guarujá, Alexandre Trombelli.


A concessionária deverá realizar melhorias e ampliação do pátio existente. Após cinco anos, tem início a Fase 2: as operações serão repassadas para uma área definitiva, de 55 mil metros quadrados, dentro da Base Aérea, que será cedida por 28 anos, dentro da mesma portaria.


Enquanto explora o espaço da Fase 1, a concessionária iniciará os licenciamentos ambientais e concluirá o terminal de passageiros definitivo e também o pátio de aeronaves.


“O aeródromo transformará com o tempo as condições econômicas de Guarujá e da Baixada Santista. Será um promotor de crescimento do turismo e gerador de novos negócios, oferecendo mais oportunidades, emprego e renda. Conectará a região com o Brasil e o mundo e por isso deve estar inserido em um amplo plano de desenvolvimento regional”, afirma Trombelli.


Logo A Tribuna
Newsletter