Fechamento da UTI Pediátrica do Hospital Guilherme Álvaro mobiliza autoridades

Ala com sete leitos teve atendimento paralisado nesta semana por falta de médicos

Por: Da Redação  -  10/01/20  -  00:12
Valor de R$ 500 mil será utilizado em cirurgias de prótese de joelho e ligamentos de joelho no HGA
Valor de R$ 500 mil será utilizado em cirurgias de prótese de joelho e ligamentos de joelho no HGA   Foto: Carlos Nogueira/AT

Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) e secretários de Saúde das nove cidades pretendem debater os impactos do fechamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Guilherme Álvaro (HGA), em Santos. A ala com sete leitos teve o atendimento paralisado nesta semana por falta de médicos. Os serviços até então concentrados naquele local já são absorvidos por outras unidades da região.


O presidente do Condesb e prefeito de Peruíbe, Luiz Maurício (PSDB), espera debater o tema na primeira reunião do ano do colegiado, em fevereiro. “As providências relativas à questão foram tomadas [pelo estado] de forma a minimizar o problema até a sua solução, que deverá ocorrer em poucos meses”.


O tema também será abordado no encontro mensal entre os gestores locais de saúde. O secretário em exercício da pasta de Santos, Denis Valejo, defende que a questão seja discutida com deputados e o Conselho de Secretários Municipais de Saúde.


A previsão é que a UTI permaneça fechada por 90 dias, enquanto o Governo do Estado finaliza chamamento público para escolher uma entidade a fim de fornecer mão de obra.


Para A Tribuna, a diretora técnica do HGA, Monica Mazzurana, afirmou que o apagão de mão de obra foi intensificado por conta de licença-saúde, pedidos de demissão e aposentadorias, o que provocou a perda de 30% das escalas médicas.


“O funcionamento de uma UTI pediátrica requer equipe altamente especializada e capacitada, além de uma série de fluxos e diretrizes para resguardar a vida dos pacientes de 29 dias até 12 anos de idade”, diz Valejo.


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