Estado sinaliza não cumprir prazo de retorno às aulas presenciais na Baixada Santista

Previsão era que retomada de alunos aos bancos escolares seria em 8 de setembro, mas comitê avalia falta de tempo para que todas regiões paulistas fiquem por 28 dias na fase amarela do Plano SP

Por: Por ATribuna.com.br & Com informações de Tatiane Calixto &  -  28/07/20  -  14:13
Protocolo está em debate desde o começo do mês por técnicos do Ministério da Saúde
Protocolo está em debate desde o começo do mês por técnicos do Ministério da Saúde   Foto: Reprodução

Um mês após anunciar as regras para a retomada de aulas presenciais, o governo do Estado sinaliza poder adiar os planos de retorno dos alunos às unidades de ensino das redes pública e particular. Avanço da taxa de contágio em regiões do interior paulista e falta de tempo para que algumas localidades permaneçam por 28 dias na etapa amarela – a terceira menos restritiva conforme o Plano São Paulo – justificam a reanálise dos critérios. 


“O Centro de Contingência não tem compromisso com a data de início (da retomada das aulas presenciais), mas com as condições de segurança que permitam que crianças, jovens, professores e funcionários voltem a ter aulas presenciais”, afirmou o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, Paulo Menezes. 


Ele explica que os dados dos próximos dias serão decisivos para que tenha ou não condições de retomar as aulas presenciais, conforme os critério do Plano São Paulo, que estabelece condições para a retomada das finanaças paulistas. O planejemento também é usado como critérios ao retorno dos alunos às salas de aula. 


No final de junho, o governador João Doria anunciou que a retomada de aulas presenciais em todos os níveis de ensino das redes pública e particular estava previsto para o dia 8 de setembro. Na primeira de três etapas, as salas terão ocupação máxima de 35%, com revezamento de estudantes durante a semana e sob rígidos protocolos de segurança definidos no Plano São Paulo de indicadores de saúde. A definição do revezamento levaria em conta a capacidade física de cada unidade escolar


“O Governo de São Paulo apresenta um plano consolidado, gradual, cuidadoso e seguro de volta às aulas. Todas as decisões serão compartilhadas com o Comitê de Saúde para garantir prevenção e segurança a alunos, professores e funcionários das redes pública e privada de ensino. Será uma volta gradual e responsável que tem como princípio fundamental garantir a saúde e a vida dos alunos e profissionais de Educação”, afirmou Doria, naquela ocasião. 


O cronograma de reabertura das escolas está diretamente condicionado às fases de flexibilização do Plano São Paulo. Conforme as regras, todo o Estado precisava estar na fase amarela na próxima atualização e permanecer nela até o dia 8 de setembro, data originalmente prevista para a retomada. 


Porém, o Governo já sinalizou que isso pode não acontecer. Menezes assegura que as diretrizes estabelecem as condições de segurança para o retorno seguro dos estudantes às atividades físicas nas instituições de ensino, independentemente da data no qual haverá essa retomada.  


De acordo com a Secretaria Estadual da Educação, o sistema educacional paulista envolve cerca de 12,3 milhões de alunos da educação infantil, básica, superior e profissionalizante. E um milhão de professores e demais profissionais. 


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