O governo do Estado de São Paulo manteve a Baixada Santista na fase 1 do Plano SP, etapa que não permite nenhum tipo de reabertura econômica durante a quarentena. Apesar disso, sinalizou que a tendência é que na próxima terça-feira a região possa ser reclassificada para a fase 2, com possibilidade de reabertura gradual de alguns setores econômicos. A informação foi confirmada durante coletiva de imprensa, no Palácio dos Bandeirantes.
Os prefeitos da região esperavam que, hoje, o governador João Doria (PSDB) mudasse a Baixada de fase e já se preparavam para a reabertura do comércio. São Vicente, inclusive, já está com partes do comércio funcionando.
“Vimos um avanço da Baixada Santista e ABC, principalmente, na capacidade hospitalar. Na próxima terça-feira vamos comparar (os novos dados) com essas informações. É possível que haja essa mudança”, disse o secretário de Desenvolvimento Regional Marco Vinholi. Porém, por ora, a região está na fase vermelha.
Segundo ele, os números de leitos ociosos e de casos confirmados de Covid-19 nas cidades da região serão fechados na próxima terça-feira (7). Se for mantido o atual cenário local, haverá a reclassificação da Baixada Santista. Com isso, passam a ser permitidas atividades como escritórios, imobiliárias, concessionárias, shoppings e o comércio. Isso não quer dizer, porém, que esses locais abrirão as portas. As cidades vão decidir o que será autorizado.
O secretário também comentou sobre São Vicente, que liberou o comércio antes mesmo da reclassificação do Estado para flexibilizar a quarentena pauslista. "Quanto a São Vicente, existe uma necessidade hospitalar e o Governo vai apoiar. Também queremos que a cidade siga o momento de quarentena, que é fundamental". De acordo com João Doria, as cidades que não cumprirem as determinações do Estado de São Paulo poderão ter que responder ao Ministério Público.
Suspensão
O Governador João Doria anunciou também a prorrogação no abastecimento ininterrupto de água e gás natural, em caso de inadimplência, até o mês de julho. O Estado está em tratativas ainda para extensão da medida no fornecimento de energia elétrica. As ações garantem serviços essenciais, especialmente à população de baixa renda, e são fundamentais no enfrentamento à pandemia do coronavírus.