Escolaridade alta facilita acesso ao mercado de trabalho na Baixada Santista

O mercado foi mais generoso para trabalhadores com Ensino Médio completo

Por: Da Redação  -  03/04/21  -  22:35
Do saldo positivo de 1.411 vagas no primeiro bimestre na região, 54,6% dos postos foram para mulhere
Do saldo positivo de 1.411 vagas no primeiro bimestre na região, 54,6% dos postos foram para mulhere   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Dos 1.411 empregos criados na Baixada Santista no primeiro bimestre, tiveram destaque profissionais com escolaridade mais alta. O mercado foi mais generoso para trabalhadores com Ensino Médio completo (1.326 vagas de saldo) e Superior completo (476).


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Nos demais níveis, fecharam-se oportunidades: foram 206 vagas fechadas para pessoas com nível Médio incompleto, 142 às de Fundamental completo e 24 às que não terminaram o Ensino Fundamental. As exceções no que se refere a anos de estudo ocorreram com trabalhadores analfabetos (saldo positivo de 28 empregos) e com Ensino Superior incompleto (negativo de 47).


O economista Jorge Manuel Ferreira acredita ter havido mais chance para trabalhadores de nível escolar mais alto por causa da pandemia: tem sido necessário admitir “pessoal técnico para suprir hospitais e afins, como laboratórios”.


Conforme oCadastro Geral de Empregados e Desempregados(Caged), em janeiro e fevereiro, a região criou 102 empregos em atividades de atendimento hospitalar, o equivalente a 10,9% do saldo positivo total do setor de serviços no período.


Em resumo, a crise sanitária abriu um campo de trabalho, pois, “mas em épocas de desemprego elevado (como ocorreu nos primeiros meses com casos de covid-19, numa retração ainda não recuperada na Baixada) há tendência a que pessoas mais qualificadas acabem aceitando empregos de um nível inferior por falta de opção


Diversidade


A maioria dos trabalhadores formais da Baixada, computados até fevereiro, está no setor de serviços, com 209.537 dos 334.444 empregados (62,7%). Depois, vêm comércio (83.681, ou 25%), indústria (21.922, ou 6,6%), construção (18.657, ou 5,6%) e agropecuária (647, ou 0,19%).


Do saldo positivo de 1.411 vagas no primeiro bimestre, 771 foram para mulheres, e 640, para homens (54,6% a 45,4%). A proporção é pouco superior à da população em geral, que tem 960.446 mulheres e 885.376 homens (52% a 48%).


“Com a volta gradativa das aulas presenciais nas escolas, as mães puderam voltar ao mercado de trabalho formal, tentando ocupar o lugar perdido na fase aguda da pandemia”, analisa Fernando Chagas.


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