Dez desistem do Mais Médicos na região

A Baixada Santista tinha 153 médicos participantes do programa. Hoje, 143

Por: Matheus Müller & Da Redação &  -  08/04/19  -  17:30
Até quinta-feira (6), o programa havia recebido 35.716 inscrições
Até quinta-feira (6), o programa havia recebido 35.716 inscrições   Foto: Divulgação

Com o fim do acordo de cooperação entre Cuba e Brasil no programa Mais Médicos, em novembro, as vagas deixadas abertas na região foram preenchidas, mas ocorreram outras desistências e uma diminuição de 6,5% no número de profissionais.


A Baixada Santista tinha 153 médicos participantes do programa. Hoje, 143. Os municípios que sofreram perdas disseram ter pedido ao Ministério da Saúde a reposição das vagas e aguardam a abertura de um novo edital de seleção.


A diminuição, segundo a pasta, se justifica com a dificuldade de adaptação ou a saída de profissionais que optaram por fazer residência. De janeiro a março, registrou-se a desistência de 1.052 médicos no País.


O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, estuda a reformulação do Mais Médicos e prevê enviar uma proposta ao Congresso Nacional ainda neste mês.


Panorama regional


A cidade com maior queda foi São Vicente: com a saída de quatro profissionais pelo Mais Médicos, o total passou de 22 para 18. Após a saída de dois médicos cubanos, as vagas foram preenchidas ,mas os substitutos e outros dois desistiram do serviço.


Em Guarujá, município da região mais beneficiado pelo programa, com 49 participantes, agora tem 46. A Cidade também contava com o maior número de cubanos: 29. Todas as vagas foram ocupadas após o fim do acordo de cooperação, mas, posteriormente, três deixaram os postos.


Santos, Itanhaém e Peruíbe também preencheram as vagas em aberto. Depois, no entanto, cada uma perdeu um médico. A primeira, hoje, tem 23 profissionais, e as outras duas cidades do Litoral Sul têm quatro cada.


Sem perdas


Os demais municípios da Baixada Santista estão com o quadro de médicos mantido: Praia Grande, com 34; Mongaguá, com seis; Cubatão, com cinco; e Bertioga, com três.


Destas, apenas Praia Grande e Cubatão dispunham de médicos cubanos: a primeira, de 18, e a segunda, de cinco.


Estes dois municípios receberam novos integrantes nas equipes, que voltaram a ter a quantidade anterior.


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