Servidores do Judiciário protestam contra condições do Fórum de Cubatão

Funcionários reclamam de rachaduras na estrutura do prédio

Por: De A Tribuna On-line  -  02/04/19  -  12:13
As rachaduras tem causado preocupação aos funcionários do Fórum de Cubatão
As rachaduras tem causado preocupação aos funcionários do Fórum de Cubatão   Foto: Arquivo pessoal

Servidores do Judiciário que atuam no Fórum de Cubatão realizam um protesto, nesta terça-feira (2), contra as condições estruturais do prédio que abriga o órgão. Segundo informado pela Associação de Base dos Trabalhadores do Judiciário do Estado de São Paulo (Assojubs) e o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Judiciario Estadual na Baixada Santista, Litoral e Vale do Ribeira do Estado de São Paulo (Sintrajus), o edifício possui várias rachaduras e quando chove entra água dentro dos cartórios. 


De acordo com as entidades, a situação coloca em risco funcionários, advogados e a população que frequenta o local todos os dias.


Os servidores irão se concentrar, a partir das 11 horas, na entrada do prédio, localizado na Avenida Joaquim Miguel Couto, 320, no Jardim São Francisco. Eles planejam usar capacetes e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para chamar a atenção de uma situação que, segundo a Assojubs, se arrasta há anos.


A associação destaca ainda que uma mobilização semelhante já ocorreu em 2014 pelos mesmos problemas, que perduram até hoje. Eles ainda informaram que engenheiros civis do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) já estiveram no fórum averiguando o local, mas um parecer ainda não foi emitido.


A Assojubs e o Sintrajus ainda disseram que já providenciaram requerimentos solicitando outras vistorias pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Ministério Público, atendendo ao pedido dos funcionários.


Em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo disse que está atento à situação do Fórum de Cubatão. Segundo o órgão, na última semana, duas vistorias foram realizadas no local (por técnicos do TJ e de empresa contratada) e não foi constatado risco iminente de colapso da estrutura. 


O TJ-SP também informou que aguarda relatório final da vistoria, mas já tomou as seguintes providências: Monitoramento de trincas na alvenaria; contratação de empresa especializada na detecção de vazamento/fluxo de água subterrâneos para análise e providências e contratação de serviços para manutenção da estrutura, como saneamento das infiltrações, entre outros que se mostrem necessários.


Segundo representantes da categoria, uma manifestação semelhante foi realizada em 2014
Segundo representantes da categoria, uma manifestação semelhante foi realizada em 2014   Foto: Arquivo pessoal

Logo A Tribuna
Newsletter