Greve dos professores municipais de Cubatão segue até sexta-feira

Em assembleia na frente da prefeitura, categoria decidiu continuar com reivindicação pelo título de gratificação de nível universitário

Por: De A Tribuna On-line  -  27/03/19  -  01:26
Categoria não concordou com projeto proposto pela administração municipal
Categoria não concordou com projeto proposto pela administração municipal   Foto: Carlos Nogueira/AT

Os professores da rede municipal de ensino de Cubatão optaram por dar continuidade à greve até a próxima sexta-feira (29). A decisão foi tomada durante assembleia realizada nesta terça-feira (26), na frente do Paço Municipal. A categoria reivindica o acréscimo salarial de 30% a título de gratificação por nível universitário, benefício que foi retirado após decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).


Um dos motivos para a continuidade da paralisação tem ligação com proposta feita pela prefeitura, de apresentar o novo projeto de lei na sexta-feira. Com isso, os docentes seguem em manifestação até tomarem conhecimento do projeto. Caso não seja apresentado, a categoria manterá os protestos.


Também no encontro desta terça, os professores decidiram realizar novo protesto nesta quarta-feira (27), para reivindicar o acréscimo salarial. Além disso, os servidores públicos irão se reunir em uma manifestação na quinta-feira (28), para lembrar um protesto que terminou em confronto com a Polícia Militar em 2017.


Histórico


No ano passado, o benefício foi retirado após o município reajustar o quadro salarial dos servidores, depois que o 3º artigo da Lei Complementar 85, de dezembro de 2016, foi julgado como inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.


Com faixas e cartazes, a greve foi iniciada na última quarta-feira (20), em frente ao Paço Municipal de Cubatão. A categoria reivindicava quatro itens não cumpridos pela administração municipal: não encaminhamento do projeto de lei que trata da recomposição das perdas salariais para a Câmara; falta de pagamentos de ampliação de jornada e carga suplementar de forma clara, em janeiro e fevereiro; não ter dado retorno à solicitação do congelamento da tramitação das revisões de aposentadoria dos professores; e não ter dado retorno à solicitação do sindicato sobre o pagamento de férias dos professores de nível técnico sem o desconto de 30%.


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