Cubatão tem maior taxa de ocupação de leitos UTI para pacientes com a Covid-19

Para o médico infectologista Leonardo Weissmann, momento é de alerta na Baixada Santista

Por: Por ATribuna.com.br  -  09/12/20  -  19:47
Com relação às mortes, todas as cidades tiveram aumento, exceto Santos
Com relação às mortes, todas as cidades tiveram aumento, exceto Santos   Foto: Matheus Tagé/AT

Cubatão é a cidade com a maior ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) voltados a pacientes com a Covid-19 na região. Estão ocupados 77,4%, em média. Em seguida, vem Santos, com 53% de vagas com pacientes. 


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Dentro do Censo Covid-19 apresentado na segunda-feira por Cubatão, a média de ocupação dos últimos 7 dias era de 77,4%. No domingo haviam 12 pacientes nestas vagas. 


Em nota, a Prefeitura disse acompanhar os números e analisa a reabertura de leitos e pedido de custeio deles ao Estado. A abertura de hospitais de campanha está descartada. 


“Embora a ocupação esteja em torno de 75%, a vazão de pacientes no nosso hospital e também pelo sistema CROSS tem se apresentado efetiva. Não há o que se falar em hospital de campanha, uma vez que o Hospital Municipal de Cubatão está apto a essa readequação de leitos”, reforçou a administração.


Outras cidades


Até ontem, os índices de ocupação de leitos de UTI destinados a pacientes com o novo coronavírus em Bertioga e em Itanhaém eram idênticas: 40%. É importante ressaltar que Itanhaém, que possui um Hospital Regional administrado pelo Governo do Estado, concentra pacientes de outras cidades próximas.


Por esse motivo, Peruíbe não apresentou dados justificando a transferência vizinha e Mongaguá tinha um dos cinco leitos totais ocupados (20%).


Em São Vicente, segundo a administração municipal, há apenas 22,2% dos leitos de UTI ocupados. Mas a Cidade ressaltou que os leitos para pacientes em geral está com 50% de sua ocupação.


Para o médico infectologista Leonardo Weissmann, da Sociedade Brasileira de Infectologia, os números da Baixada ainda não são alarmantes, no entanto, é preciso acender o sinal amarelo. “Principalmente por conta deste fim de ano, onde podem haver diversas aglomerações no litoral, sobretudo por conta das festas de natal, correndo o risco do sistema de saúde não aguentar essa pressão que pode surgir”, afirme ele.


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