Alunos de Medicina de Cubatão atuam como voluntários na linha de frente no combate à Covid-19

Sessenta matriculados no 1º e do 2º ano da Faculdade de Medicina da São Judas estão inscritos em programa do Ministério da Saúde em parceria com a prefeitura e a universidade

Por: Por ATribuna.com.br  -  13/06/20  -  11:49
Futuros médicas reforçam as equipes de Saúde de Cubatão
Futuros médicas reforçam as equipes de Saúde de Cubatão   Foto: Divulgação

O combate à Covid-19 ganhou um importante reforço em Cubatão. Sessenta alunos do 1º e do 2º ano da Faculdade de Medicina cubatense estão dando exemplo de compromisso com a futura profissão ao atuarem como voluntários na linha de frente do atendimento aos pacientes com o novo coronavírus. Eles trabalham em pronto-socorro e no hospital municipal da cidade.  


Os futuros médicos são matriculados na Faculdade de Medicina da São Judas, em Cubatão. Eles se inscreveram no programa criado pelo Ministério da Saúde, em parceria com as prefeituras e as universidades do País, para o combate à pandemia, e trabalham de forma voluntária em várias frentes, fora do horário das aulas da faculdade, que seguem virtualmente. 


“Os alunos se inseriram voluntariamente na linha de frente. Ajudam a cuidar dos doentes com Covid-19, no pronto- atendimento e nas alas não-Covid também. Fazem controle de sinais vitais, o cuidado com os pacientes, levam e buscam exames, ajudam no preenchimento de fichas de notificação. Todo mundo se beneficia com esse reforço. Além de contribuir como cidadãos, os alunos têm um grande aprendizado”, diz o infectologista e professor da Faculdade de Medicina da São Judas, Evaldo Stanislau.  



O especialista acrescenta que esse reforço é fundamental, já que vários profissionais da Saúde estão se contaminando, o que os tira de suas funções por pelo menos 14 dias. “Com a grande demanda que temos, seria impossível gerenciar tudo isso, sem essa ajuda dos alunos”. 


Experiência  


Para os universitários, que recebem todos os equipamentos de segurança e suporte para trabalhar, a experiência está sendo para lá de valiosa. Segundo Natacha Lazaroto, fora o conhecimento, ela tem a grata sensação de ajudar o próximo, de ser útil durante a pandemia. “É o momento de ter consciência, ficando em casa ou fazendo a sua parte”.  


Já Luciana Schmidit diz que é um aprendizado ver a Medicina como um todo neste momento, além de ajudar as pessoas. “Conversamos com o paciente isolado, que está longe da família, damos um apoio psicológico, um carinho, que faz a diferença para ele. Acompanhamos os médicos e vemos na prática o que estamos aprendendo na faculdade”.  


Os alunos participantes do programa de voluntariado receberão certificado comprovando essa experiência durante a pandemia.  


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