Cubatão tem renda por habitante de R$ 95 mil

Cidade lidera o ranking de 2017 da Baixada Santista

Por: Marcelo Santos & Editor &  -  14/12/19  -  21:17
Estradão passará a ser mão única de direção para quem sair da Ilha Caraguatá sentido Casqueiro
Estradão passará a ser mão única de direção para quem sair da Ilha Caraguatá sentido Casqueiro   Foto: Carlos Nogueira/ AT

Cubatão liderou em 2017 a renda per capita na Baixada Santista, com R$ 95.822,18 (PIB dividido pelo número de habitantes), segundo o Boletim PIB dos Municípios 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Santos aparece em segundo lugar na região, com R$ 51.829,99. As demais cidades ficam bem atrás. Guarujá está em terceiro com R$ 27.220,37, enquanto Bertioga registrou R$ 27.093,33.


Em quinto, está Praia Grande, com R$ 21.574,50, seguida de Peruíbe (R$ 20.231,80), Itanhaém (R$ 18.811,60) e Mongaguá (R$ 18.173,41). A menor renda da região é de São Vicente, com R$ 14.441,16.


O bom desempenho de Cubatão está relacionado ao polo de derivados de petróleo. Pelo mesmo motivo, Paulínia, na região de Campinas (R$ 344.847,17), registrou a maior renda per capita do País.


Triunfo (RS) e São Francisco do Conde (BA) também estão entre as maiores rendas per capita devido ao petróleo. Já Extrema, na divisa de Minas Gerais com São Paulo, aparece entre as líderes devido à localização estratégia na Rodovia Fernão Dias e aos incentivos fiscais que atraíram empresas paulistas.


Esse pelotão líder da renda per capita registra valores acima de R$ 200 mil.


Concentração


Em 2017, um quarto do PIB do País vinha de sete municípios, liderados por São Paulo, responsável por 10,6% do PIB nacional de R$ 6,583 trilhões.


Osasco era o município com a maior densidade econômica (PIB dividido por quilômetro quadrado), gerando R$ 1 bilhão por km². De 2002 a 2017, Osasco também foi a cidade com o maior aumento de participação no PIB do País (0,3 ponto percentual), impulsionado pelos Serviços.


A cidade, aberta à expansão imobiliária, que ganhou restrições na Capital, atraiu empreendimentos habitacionais e edifícios comerciais.


IBC-BR


Após avançar 0,48% em setembro, a economia brasileira teve alta em outubro. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB calculado pelo IBGE, avançou 0,17% em outubro ante setembro. A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado.


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