Coronavírus: Quantidade de leitos precisa subir 140% na Baixada Santista

Nesta terça-feira haverá reunião, na Capital, para discutir como os mais de 2,4 mil leitos separados pelo Governo do Estado serão distribuídos e qual será o número destinado à região

Por: Da Redação  -  17/03/20  -  14:25
Instituto Emílio Ribas, em Guarujá, é um dos hospitais na região para atender infectados
Instituto Emílio Ribas, em Guarujá, é um dos hospitais na região para atender infectados   Foto: Carlos Nogueira/AT

A Baixada Santista precisa ampliar em 140%, no mínimo, a oferta atual de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o enfrentamento à Covid-19. A destinação de mais vagas e insumos está amparada no plano regional de contingência ao coronavírus, finalizado na tarde de segunda-feira (16) e que será encaminhado aos governos Estadual e Federal.


Além dos secretários municipais de Saúde e técnicos do setor, participou da reunião a diretora do Departamento Regional de Saúde (DRS-4), Paula Covas. Segundo ela, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza um leito de UTI a cada 10 mil habitantes. “Nós temos esse número na Baixada Santista”.


Contudo, para as ações de retaguarda para enfrentamento do novo coronavírus, o órgão global orienta ao menos 2,4 vagas de UTI por grupo. “Fizemos um levantamento da possível condição de estrutura física e RH para ampliação de leitos, caso seja necessário, para que (a adesão) seja a mais rápida possível”, diz a diretora do DRS-IV. 


Distribuição


Paula destaca que os hospitais Guilherme Álvaro (HGA, Santos), Regional de Itanhaém, Irmã Dulce (Praia Grande), Estivadores (Santos) e Municipal de Cubatão e os filantrópicos (Santa Casa, Beneficência, ambos em Santos, e Santo Amaro, no Guarujá) já foram mapeados.


Nesta terça-feira (17) haverá reunião, na Capital, para discutir como os mais de 2,4 mil leitos separados pelo Governo do Estado para pacientes com coronavírus serão distribuídos e qual será o número destinado à Baixada Santista. “Precisamos saber de qual forma as regiões (administrativas paulistas) vão ser contempladas com essa maior oferta”.


O planejamento regional também inclui pedido de recursos para aquisição de insumos (como álcool em gel, máscaras e demais materiais médicos) e reforço de recursos humanos nas unidades.


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