Convênios com o Governo de SP somam R$ 34,2 milhões para a Baixada Santista

Estado e prefeituras firmam contratos em diversas áreas, com destaque para desenvolvimento regional e turismo

Por: Rafael Motta & Da Redação &  -  19/12/19  -  21:02
Limite de 60 anos foi decretado em 2013, após protestos referentes ao preço das passagens
Limite de 60 anos foi decretado em 2013, após protestos referentes ao preço das passagens   Foto: Vanessa Rodrigues/ AT

A Baixada Santista receberá R$ 34,2 milhões em convênios com o estado para obras em turismo e desenvolvimento regional. O valor integra R$ 494 milhões em investimentos estaduais também nos setores de Educação, Habitação, Infraestrutura, Justiça, Saneamento, Segurança no Trânsito e Transporte.


A autorização para se liberar o dinheiro foi anunciada pelo governador João Doria (PSDB), nesta quarta-feira (18), em duas oportunidades. A primeira, na abertura do 2º Seminário de Gestão Pública, em São Paulo, e a outra, na inauguração do restaurante Bom Prato em Cubatão.


Sem considerar os convênios na área educacional, que seriam informados à parte pela Secretaria de Estado da Educação, Santos é o município local que mais terá dinheiro nesta leva de acordos: R$ 9,2 milhões.


O montante servirá para obrascomocontenção, drenagem e melhorias na escadaria do Monte Serrat — cujas condições foram alvo de reportagens de A Tribuna neste ano — e a primeira etapa do restauro do Centro de Cultura Patrícia Galvão.


Praia Grande, que o governador também visitou quarta-feira para a entrega do novo prédio do 45° Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), ficou em segundo lugar na quantidade de dinheiro. São R$ 5,4 milhões para recapear vias de acesso a pontos turísticos.


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Condição econômica


Durante seu discurso em Praia Grande, Doria declarou que a liberação da verba tem a ver com a condição econômica do estado e a situação positiva das finanças paulistas.


Segundo o governador, o estado antecipou às prefeituras R$ 1,1 bilhão em repasses do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para o atendimento de necessidades locais.


Doria também citou a projeção de que a economia de São Paulo crescerá 2% neste ano, “o dobro” do índice nacional medido pela variação do Produto Interno Bruto (o PIB, que mede produção de bens e serviços).


“[São Paulo] É um estado em ordem, porque é uma gestão responsável, cuidadosa e feita por pessoas que conhecem o que fazem. Não priorizamos o populismo, a mentira, a falsidade, para depois pedir socorro ao Governo Federal”, comentou, sem citar exemplos do contrário.


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