Com retomada parcial da economia na Baixada Santista, preço da gasolina sobe 3,1% em 15 dias

Levantamento feito por ATribuna.com.br segue tendência verificada no restante do País. Dólar alto a maior volume de importação do produto explicam aumento

Por: Por ATribuna.com.br  -  17/07/20  -  19:42
Desconto de R$ 0,46 sobre o litro do diesel foi um dos pontos negociados Governo com caminhoneiros
Desconto de R$ 0,46 sobre o litro do diesel foi um dos pontos negociados Governo com caminhoneiros   Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apesar do menor volume de veículos nas ruas, a retomada parcial da economia regional é marcada pelo aumento médio do preço da gasolina comum. Na primeira quinzena de julho, o insumo subiu até 3,1% nos postos da Baixada Santista, em comparação com a média do mês de junho.  


Os números foram apurados por ATribuna.com.br, com base aos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Até o final do mês, o combustível era comercializado nos postos santistas ao preço médio de R$ 3,82. Atualmente, o litro da gasolina é vendido com o valor mediano de R$ 3,94 – uma diferença de 12 centavos.


A tendência de escalada nos custos na hora de abastecer o veículo também é verificada no restante do Brasil. Na primeira quinzena de julho, o insumo subiu  3,33%, em comparação com a média do mês de junho.  


Esse percentual foi avaliado pelo levantamento feito pela ValeCard, empresa de soluções de gestão de frotas. Nos primeiros 15 dias do mês, o preço médio do combustível no país foi de R$ 4,276 por litro. No mês anterior, o valor médio cobrado nos postos do país foi de R$ 4,14.   


A maior dependência do produto importado e o dólar cotado a preço elevado justificam a escalada no valor do produto. O aumento reflete a paulatina retomada das atividades econômicas em algumas regiões do país, especialmente em São Paulo.  


No Estado, o combustível subiu 2,81% na quinzena, chegando a R$ 4,012. Amazonas foi o único local a registrar queda no valor da gasolina (-1,44%) na primeira quinzena de julho. O Acre teve o maior aumento no preço no período (5,4%).  


Obtidos por meio do registro das transações realizadas em maio com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 20 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que, entre as capitais, Belém tem o preço mais alto e Vitória, o mais baixo. 


Logo A Tribuna
Newsletter