Prefeito de Bertioga entrega laudo de escola interditada para o secretário da Educação do Estado

A interdição partiu de um chamado da diretoria da unidade, após serem ouvidos estalos vindos da parede, que apresenta rachaduras

Por: Sandro Thadeu & Da Redação &  -  23/06/19  -  11:32

O prefeito de Bertioga, Caio Matheus (PSDB), entregou pessoalmente o laudo e a avaliação de risco da Escola Estadual Jardim Vicente de Carvalho ao secretário de Estado da Educação, Rossieli Soares, na última quarta-feira (19).


A unidade de ensino foi interditada na última segunda-feira (17) pela Defesa Civil do Município, devido às rachaduras no prédio, evitando assim o risco de acidentes contra servidores e estudantes. O chefe do Executivo defende que a unidade seja transferida para outro espaço até que as providências sejam tomadas. Cerca de 800 alunos estudam no colégio.


Histórico


A interdição partiu de um chamado da diretoria da unidade, após serem ouvidos estalos vindos da parede, que apresenta rachaduras. Os agentes municipais, junto com o Corpo de Bombeiros, compareceram ao local para vistoria e decidiram suspender as aulas.


De acordo com o diretor da Defesa Civil de Bertioga, José Carlos de Souza, o "Cambito”, o prédio foi interditado por motivo de segurança. “Assim que observamos a situação da escola, entramos em contato com os técnicos da prefeitura, que vão estudar a situação para garantir a segurança dos alunos e funcionários. Escrevemos o Auto de Interdição e a escola deve permanecer fechada até a vistoria da FDE [Fundação para Desenvolvimento da Educação]”, afirma.


Conforme explicou o engenheiro civil da Secretaria de Obras e Habitação e servidor público José Ricardo Novaes, é necessário pesquisar quais motivos ocasionaram as rachaduras. “Há necessidade de realizar ensaios técnicos para entender o que de fato aconteceu na escola. Temos que ter cuidado para analisar o que causou a trinca. Todas as decisões vão ser seguidas para garantir a segurança das pessoas”, esclareceu.


Segundo o secretário municipal de Educação, Rubens Mandetta, a administração está prestando toda a assistência necessária para que os alunos não fiquem sem aula. “Estamos pesquisando um local para que as aulas sejam dadas durante o tempo de reforma, pois os alunos precisam estudar”, diz.


Logo A Tribuna
Newsletter