Moradora se revolta ao comprar carne 'contaminada' no litoral de SP: 'Absurdo'; vídeo

A recepcionista Natália Mello afirma que proteína estava com 'pontos pretos' que ela acredita ser fezes de animal

Por: Cássio Lyra  -  24/10/20  -  11:32

Uma moradora de Bertioga foi surpreendida ao ver que a carne que o marido comprou em um supermercado estava imprópria para o consumo. Conforme ela relatou em vídeos postados em sua rede social, a proteína continha 'pontos pretos' que ela acredita ser fezes de animal.


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O episódio ocorreu com a recepcionista Natália Mello no último domingo (18). Em conversa com ATribuna.com.br, ela relatou que o marido comprou 1,5 kg de carne moída, que ela iria utilizar para fazer o almoço da família, além de fazer a alimentação da filha Laura, de 1 ano, que tem síndrome de down e utiliza uma bolsa de colostomia.


"Quando eu fui abrir a embalagem, estava cheio desses pontos pretos. Mostrei a carne para a minha vizinha e achamos que poderia ser fezes de rato. Fiquei completamente nervosa, muito preocupada, até pela questão da minha filha. Se ela ingere esse produto poderia causar danos irreversíveis. Um absurdo", conta.


Natália, então, retornou para o mercado e pediu para falar com o gerente sobre o ocorrido. Ela chegou a conversar com o funcionário responsável pela parte do açougue do local, de onde a carne foi comprada.


"Conversei com o gerente responsável, fui reembolsada e entreguei uma parte da carne para que eles pudessem ver que aquilo não está apropriado para ser consumido".


Ainda dentro do mercado, enquanto estava sendo atendida pelo gerente, Natália conversou com outros consumidores que estavam fazendo compras e relatou o episódio para eles, alertando sobre o problema com o produto para evitar que os clientes fizessem compras da proteína.


'Pontos pretos' chamou a atenção de Natália, que mostrou total indignação com o estado do produto
'Pontos pretos' chamou a atenção de Natália, que mostrou total indignação com o estado do produto   Foto: Arquivo pessoal/Natália Mello

Vigilância Sanitária


No dia seguinte, a recepcionista entrou em contato com a Vigilância Sanitária de Bertioga. Conforme foi relatado para ela, o mercado disponibilizou uma amostra da proteína, que será analisado, com os resultados definidos em até 15 dias.


"Eu disse para o pessoal da Vigilância Sanitária se eu poderia entregar pra eles uma amostra da carne, mas eles disseram que seguem uma forma padrão para análise de produtos e que não pode ser vinda do consumidor. Mas agora, quem garante que o mercado realmente enviou a mesma carne que eu comprei", questiona.


Em nota, a Vigilância Sanitária afirmou que fez uma inspeção no mesmo dia da denúncia, no dia 18, e que não foram identificadas irregularidades quanto ao armazenamento da carne, a temperatura das câmaras frias, máquinas moedores e demais produtos.


O produto que foi repassado do mercado para os responsáveis foi enviado para análise laboratorial. O laudo deve ser finalizado em até 15 dias.


ATribuna.com.br procurou o supermercado, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem. O espaço permanece aberto.


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