Ex-prefeito de Bertioga desabafa após ter contas de 2015 rejeitadas pela Câmara

Mauro Orlandini afirmou que erros administrativos ocorreram, mas entende que os problemas apontados são insignificantes perto dos ganhos obtidos pelos munícipes

Por: Sandro Thadeu & Da Redação &  -  12/09/19  -  16:12
Atualizado em 12/09/19 - 16:17
Orlandini se indignou pelo relatório do TCE-SP no qual aponta que ele teria cometido crime
Orlandini se indignou pelo relatório do TCE-SP no qual aponta que ele teria cometido crime   Foto: Reprodução/Facebook

Na sessão da última terça-feira (10), a Câmara de Bertioga seguiu o parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) e rejeitou, por 7 votos a 1, as contas da Prefeitura de 2015, quando a Cidade era comandada por Mauro Orlandini (sem partido).


O ex-chefe do Executivo fez questão de comparecer ao Legislativo para fazer sua defesa e agradeceu a chance de dar explicações à comunidade. Ele afirmou que erros administrativos ocorreram, mas entende que os problemas apontados são insignificantes perto dos ganhos obtidos pelos munícipes, principalmente na Educação.


Ao invés de citar argumentos técnicos – estes foram apresentados por escrito –, Orlandini, tomado pela emoção, demonstrou indignação ao citar um relatório do TCE-SP no qual aponta que ele teria cometido um “crime”. “Não admito essa palavra no meu dicionário. Não aceito que meus filhos leiam esse tipo de coisa. Essa palavra não me cabe. Aqui está um homem honrado, um homem decente”, desabafou.


Com essa decisão do Legislativo, o ex-prefeito fica inelegível. Tornou-se muito comum os vereadores rejeitarem as contas de um ex-chefe do Executivo – ainda que tivessem o parecer favorável do TCE-SP – para propositalmente tirarem um nome forte para a disputa do Executivo, usando essa norma legal como uma ferramenta politiqueira.


Orlandini revelou que já tinha tomado a decisão de não participar mais de um pleito. “Mas aí a onça é cutucada com vara curta e a gente não pode ficar quieto. Vou participar da eleição, sim. Vou recorrer até a instância que me for permitida. A Justiça que defina se eu vou sair candidato ou não”, destacou.


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