'Agradeço por estar viva', diz idosa de Bertioga, que ficou 17 dias entubada por Covid-19
A paciente de 68 anos, portadora de insuficiência cardíaca e pressão alta, permaneceu internada por quase um mês no Hospital de Bertioga, sendo 23 dias na UTI
Vinte e oito dias após dar entrada no Hospital de Bertioga com quadro clínico do novo coronavírus, a aposentada, Geni Alves Severiano, 68 anos, já pode respirar aliviada. Ela travou uma das mais duras lutas de sua vida, mas conseguiu se recuperar dos sintomas da Covid-19. “Fui muito bem tratada, agradeço enfermeiras, médicos e faxineiras. Agradeço a todos, meu Deus, por eu estar viva. Obrigada, Obrigada e Obrigada!! Gratidão a todos”, emociona-se.
Sob aplausos da equipe clínica, flores e choro de familiares e amigos, Geni recebeu alta hospitalar na terça-feira (21). Dona de muita fé e esperança, a aposentada passou pelos corredores e recebeu o carinho daqueles que acompanharam o tratamento.
Travando uma luta de 28 dias de internação, sendo 23 dias na UTI e desses 17 de intubação, a idosa que possui um diagnóstico anterior de insuficiência cardíaca e pressão alta, falou sobre a experiência, deixando claro nunca ter desacreditado na cura da doença.
Elogiando a atuação da equipe do hospital, Suelly Alves Severiano, filha da idosa, agradeceu o atendimento prestado à mãe com muito carinho pela equipe de profissionais. Suelly contou do desejo de reencontrar e abraçar dona Geni após os longos dias que ela ficou internada.
“A equipe foi maravilhosa. Fizeram vídeo conferência no celular para que pudéssemos transmitir um pouquinho de carinho e amor por ela. Sou eternamente grata ao pessoal da UTI, porque eles foram muito prestativos e salvaram a minha mãe que ficou a beira da morte muitas vezes”, disse.
Tratamento
Uma equipe multidisciplinar formada por médicos, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais e enfermeiros acompanhou a paciente durante a internação no Hospital de Bertioga.
Segundo a médica Caroline Giuliane, a idosa chegou ao hospital em estado grave, evoluindo para um quadro de insuficiência respiratória. “Ela dependeu da assistência de toda equipe multidisciplinar, que fez tudo acontecer. O recurso medicamentoso, terapêutico e a assistência imediata foi o que deu o tom de toda estadia dela conosco”, salientou a médica emocionada.
