“Por favor, independentemente de onde você estiver, doe sangue”. O apelo é da médica responsável peloHemonúcleode Santos, Renata Russo.Desde março, olocalopera com 40% do estoque nos bancos de sangue. Caso não sejam feitas novas doações, pacientes podem ter procedimentos cirúrgicos adiados.
Para Renata,omedo de ir aos hospitais por conta da pandemia de Covid-19 é responsável pelaqueda no número de doadores de sangue e plaquetas.“Precisamos de sangue de forma urgente para os pacientes internados na região. Não é só pensando no amanhã, mas sim no hoje e no agora”.
Renata conta que, com a redução nos estoques, os hospitais têmpriorizado transfusão para pacientes em urgência e emergência.Alguns pedidos de transfusão têm demorado horas para serem atendidos, devido ao baixo estoque.“Idealmente, quando recebemos o pedido da transfusão, tentamos liberar o mais rápido possível.As vezes ele precisa de manhã e só conseguimos de madrugada", lamenta.
Alémde sangue, hánecessidade de doação de plaquetas.Atualmente, o Hospital Guilherme Álvaro conta com35 unidades de plaquetas etrês pacientes internados por leucemia aguda. Por dia, cada um necessita entre seis e seteunidades.Um aumento repentino na demanda pode gerar risco de escassez nos estoques.
Todos os tipos sanguíneos estão sendo pedidos, mas em especial, os negativos.“Em determinado momento, podemos ter necessidade de um tipo sanguíneo em detrimento ao outro”, explica Renata.
Além de fornecer sangue para o Hospital Guilherme Álvaro, oHemonúcleode Santos também distribui para hospitais de São Vicente, Bertioga e Mongaguá. As doações de sangue e plaquetas podem ser feitas de segunda a sábado, das 8h às 12h30, na Rua Oswaldo Cruz, 197.
Requisitos para doação de sangue
Recomendações pós-doação: