Baixada Santista pode passar à fase amarela do Plano SP nesta sexta-feira

Comércio vive a expectativa de ampliação do atendimento ao público. Por enquanto, os estabelecimentos podem abrir as portas apenas das 11 às 15 horas

Por: Rosana Rife  -  10/07/20  -  11:49
Lojas tiveram reabertura autorizada há quase um mês, mas, no Centro, o movimento continua acanhado
Lojas tiveram reabertura autorizada há quase um mês, mas, no Centro, o movimento continua acanhado   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Com o comércio reaberto há quase um mês em Santos, lojistas aguardam faturamento e movimento deslancharem nas ruas do Centro. A expectativa, agora, é a possível passagem da fase laranja para amarela de flexibilização de atividades, que pode ser anunciada nesta sexta-feira (10) pelo Governo do Estado. Se ocorrer, o horário de atendimento ao público será ampliado. Por enquanto, os estabelecimentos podem abrir as portas apenas das 11 às 15 horas.


“É positivo, mas o faturamento está abaixo dos 50% e o movimento está aquém do que era antes, porque o horário está muito reduzido. As pessoas precisam ter tempo para comprar. Elas nem sabe qual o horário de funcionamento”, analisa o presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, Omar Abdul Assaf.


O comerciante Sandro Taoufic Sioufi de Sousa, de 46 anos, concorda. Diz que não esperava dias iguais aos anteriores à pandemia na retomada, mas o funcionamento mais apertado limita o acesso da clientela.


“Graças a Deus que reabrimos. Mas o movimento está praticamente em 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Acredito que um horário mais flexível, como das 11 às 17 horas, ajudaria mais o setor.”


A vendedora Carlane de Sousa Ramos, de 36 anos, há 17 na mesma loja na região central, também espera que o Governo passe a Baixada para a fase amarela. “A gente percebe que as pessoas querem mais tempo para pesquisar antes de comprar e, agora, elas não conseguem.”


A comerciante Laura Yamakawa Figueiredo, de 63 anos, conta que respira aliviada após a reabertura do seu estabelecimento, depois de quase três meses de proibição por causa da pandemia do covid-19. Ela conseguiu manter 11 dos 13 funcionários. Mas os dias ainda têm sido complicados.


“Por sorte, não pago aluguel, porque o movimento está na casa dos 30%. Se o horário ampliar, pode melhorar. A gente vê as ruas cheias bem na hora em que estamos fechando”, lamenta Laura.


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