Como ocorreu na Páscoa, a Baixada Santista novamente pedirá auxílio à Polícia Militar para atuar nos bloqueios contra a entrada de veículos de fora das cidades. A medida, batizada de Operação Tiradentes, quer impedir turistas de visitarem a região no feriado prolongado do dia 21.
Na Páscoa, os bloqueios em Santos tinham viaturas da Polícia Militar. Nos locais, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Guarda Civil Municipal (GCM) e a PM monitoravam carros que não pertenciam à região e os orientavam a retornar às suas cidades de origem.
“Infelizmente, os números apontam um aumento bastante significativo dos contágios. Um indicador importante é o coeficiente de incidência do novo coronavírus, que é a quantidade de casos em relação ao número de habitantes. Hoje, Santos apresenta um dos maiores coeficientes do país. Isso exige que a gente adote medidas com responsabilidade”, explica o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que participou de reunião do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), do qual é presidente.
Reabertura do comércio
A retomada das atividades comerciais, se acontecer após as medidas de contenção estendidas até dia 22, só acontecerão se o estado flexibilizá-las primeiro.
“Se houver flexibilização, já estaremos com todas as normas bem definidas sobre higienização, distanciamento e limitação de clientes nos estabelecimentos”, afirma Paulo Alexandre.
No entanto, ele reforça que só o fará se houver embasamento técnico, citando o “número de casos confirmados e de óbitos”, ao mostrar a forma como a doença vem progredindo em Santos.
Feriado
Outro tema discutido na reunião do Condesb foi o feriado prolongado de Tiradentes, na próxima terça-feira. Os bloqueios irão funcionar como da última outra vez, principalmente em Guarujá, Santos e Praia Grande, com o reforço policial que será pedido ao Governo do Estado.
Em Santos, a operação é realizada pela Guarda Civil Municipal (GCM), em conjunto com a Companhia de Engenharia de Tráfego. Durante a Semana Santa, 900 veículos foram abordados.