Nas últimas semanas, diversas cidades do Brasil passaram a enfrentar uma dificuldade em encontrar insumos para realizar intubações de pacientes. Alguns dos medicamentos usados são: propofol, rocurônio, atracúrio e pancurônio. Fornecedores chegaram a alegar que não havia matéria prima disponível para a fabricação dos insumos.
No litoral norte, a cidade de São Sebastião afirmou no dia 20 de março que, naquele momento, devido ao colapso hospitalar, alguns pacientes precisariam ser extubados por falta de sedativos. Mesmo com o lockdown, instituído no dia 23 de março, as internações e loteamento de UTIs não diminuíram tão drasticamente. Porém, nenhuma cidade da Baixada Santista ficou sem medicamentos.
São Vicente
A Prefeitura de São Vicente afirmou em nota, por meio da Secretaria da Saúde, que, mesmo sem a falta de insumos e medicamentos, aguarda uma remessa com mais materiais.
Outras cidades do litoral de SP também confirmaram que não há falta de medicamentos do chamado "kit intubação", como ficou popularmente conhecido.
Itanhaém
A Prefeitura de Itanhaém informou à reportagem que o estoque deve ser suficiente para dois meses, mas que já há processo licitatório para novas aquisições.
Mongaguá
Em Mongaguá, a Prefeitura informa que o oxigênio segue estável e não há risco de desabastecimento. Quanto aos medicamentos, existe a ausência de alguns mas já estão sendo reunidos esforços para aquisição. Apesar de ter um paciente aguardando vaga na UTI, a Diretoria de Saúde afirma que não tem recebido pacientes para intubação há alguns dias.
Peruíbe
A Prefeitura de Peruíbe informou em nota que não houve falta e os estoques são suficientes.
Praia Grande
Em Praia Grande, a Prefeitura informou que os estoques são suficientes e não houve desabastecimento em nenhum momento nos hospitais do município.
Santos
A cidade de Santos informou, em nota, que, apesar da dificuldade nacional para a aquisição dos medicamentos, já relatada por fornecedores, as unidades hospitalares do município possuem as medicações.
Bertioga
A Prefeitura de Bertioga informou, por meio da Secretaria de Saúde, que "há estoque dos insumos que fazem parte do kit intubação, porém em condições de abastecimento". Ainda de acordo com a pasta, todas as providências estão sendo tomadas para minimizar possíveis reflexos de uma falta.
Guarujá
Já a Prefeitura de Guarujá afirmou, em nota, que possui um contrato com um laboratório produtor dos medicamentos, o MedCovid, que garantem o fornecimento dos mesmos. O município afirma que a demanda por intubações segue estável e por isso não há escassez dos insumos para o procedimento.
Cubatão
A Prefeitura de Cubatão não retornou o contato até a publicação desta reportagem.