Baixada Santista está otimista com possível mudança para a fase verde nesta sexta

Dados da última quarta-feira (7) reforçam expectativas das autoridades da região

Por: Matheus Müller & Da Redação &  -  08/10/20  -  11:41
Atualizado em 08/10/20 - 11:49
Caso a Baixada seja reclassificada, poderão funcionar com 60% de sua capacidade
Caso a Baixada seja reclassificada, poderão funcionar com 60% de sua capacidade   Foto: Alexsander Ferraz/AT

A Baixada Santista terminou nesta quarta-feira (7) apta a passar da fase amarela para a verde do Plano São Paulo, que regula a flexibilização e restrições neste período de pandemia de coronavírus. É o que avalia a maioria dos gestores locais, apesar de o Governo Estadual divulgar só amanhã a reclassificação das regiões e os dados de hoje ainda não terem sido computados. 


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Caso a região seja reclassificada, estabelecimentos como shoppings, comércio, bares, restaurantes, salões de beleza, barbearias, academias e centrosde ginástica poderão permitir que as unidades funcionem com 60% de sua capacidade. 


O secretário de Saúde de Santos, Fábio Ferraz, destaca que os números ainda não foram fechados, mas que a Baixada Santista tem boa margem nos quesitos ocupação de leitos (25,1%), leitos de UTI (22,9%), novos casos de covid-19 e internações. Apenas um dos pontos avaliados está no limite mínimo da fase verde: as mortes pela doença. 


Ferraz afirma que a quantidade de óbitos diminuiu e se mantém em uma média mais baixa. Entretanto, aponta que, na semana passada, Praia Grande contabilizou mais de 20 casos que aguardavam confirmação, o que prejudicou o balanço. “Pode ser que nos complique em um eventual avanço para a fase verde".


PERÍODO MAIOR


Nesta sexta (9), após 28 dias, o Estado vai reavaliar as fases. O processo deixou de ser semanal no mês passado. Para o secretário, é uma estratégia para permitir maior igualdade de fases entre as regiões. 


Apesar disso, o secretário destaca que, caso os números na Cidade voltem a crescer, medidas de segurança podem ser adotadas. Ele repudiou as cenas observadas no feriado prolongado de 7 de setembro, quando as praias estiveram lotadas e muitos circularam sem máscaras. 


“Aquilo foi lastimável, aquele tipo de conduta, de superlotação”, mas ele ressalta que nenhum número mostrou impacto direto decorrente das aglomerações no feriado.


“Não aumentaram as internações e não podemos inferir, do ponto de vista técnico, uma evidência sustentável de que tenham sido gerados óbitos”, entende. 


Fábio Ferraz, no entanto, acredita que a situação na Cidade e na Baixada poderia estar bem melhor caso parte da população não adotasse condutas de risco e seguisse as regras de maneira firme.


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