Filha de advogada assassinada diz que suspeito já tinha ameaçado vítima

Marleni Fantinel Ataíde Reis e o marido foram mortos em Peruíbe. Antonio Ferreira teve prisão preventiva decretada

Por: De A Tribuna On-line  -  05/11/18  -  11:58

A Justiça determinou a prisão preventiva de Antonio Ferreira, suspeito de matar a advogada criminalista Marleni Fantinel Ataíde Reis, de 68 anos, e o marido dela, na tarde de sábado (3), em Peruíbe. O crime teria sido motivado por vingança. Segundo a filha da vítima, o homem já a tinha ameaçado diversas vezes e ela chegou a registrar boletim de ocorrência.


A advogada passava o fim de semana em uma chácara, em Peruíbe, ao lado do marido, o estivador Márcio Ataíde Reis, de 46 anos, quando o casal teria sido surpreendido pelo assassino.


Advogada Marleni Fantinel Ataíde Reis morreu com golpes de faca e facão
Advogada Marleni Fantinel Ataíde Reis morreu com golpes de faca e facão   Foto: Reprodução/Facebook

De acordo com o boletim de ocorrência, que citou informações relatadas pela vítima, ele entrou na casa e, primeiro, matou Márcio com um tiro nas costas. Depois, foi até Marleni e a atingiu nove vezes com um facão, antes de fugir.


Embora a propriedade seja na zona rural de Peruíbe, a Polícia Militar chegou ao local porque foi informada, via Centro de Operações (Copom), sobre o disparo de uma arma de fogo.


Antes de ser levada pelo resgate, Marleni teve tempo de contar aos policiais que o autor do ataque era Antonio Ferreira, um homem que havia perdido uma ação na Justiça – ela trabalhava como advogada criminalista.


A filha da vítima, Alexandra Fantinel, disse à Reportagem que a mãe tinha sido ameaçada por ele diversas vezes e chegou a registrar um boletim de ocorrência. “Uma coisa é você saber que a sua mãe morreu de uma doença, um infarto, um AVC. Outra coisa é sua mãe ser cruelmente assassinada. Eu vi os ferimentos dela. Eu sou enfermeira, pedi para entrar na UTI. Eles foram atacados de uma forma cruel”, disse.


Marleni foi levada com vida até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itanhaém e, depois, pela gravidade dos ferimentos, ao Hospital Regional, mas teve três paradas cardíacas na emergência e não resistiu.


* Com informações da Redação


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