Imagens impressionantes mostram regressão de câncer em paciente terminal após tratamento

Homem de 64 anos foi diagnosticado com linfoma, mas devido a tratamento pioneiro na América do Sul, doença entrou em remissão

Por: De A Tribuna On-line  -  14/10/19  -  20:02
Imagens impressionantes mostram regressão de câncer em paciente terminal após tratamento
Imagens impressionantes mostram regressão de câncer em paciente terminal após tratamento   Foto: Reprodução/TV Globo

Exames de imagem mostram que o câncer, inicialmente terminal, de Vamberto Luiz de Castro, de 64 anos, entrou em remissão. O idoso foi diagnosticado com um linfoma aparentemente incurável, mas quando se submeteu a um tratamento pioneiro na América do Sul, baseado em uma técnica de terapia genética descoberta no exterior e conhecida como CART-Cell, conseguiu reagir à doença.


O tratamento pode chegar a custar quase 500 mil dólares, e já é realizado na Europa e em países como Estados Unidos, Japão e China. No Brasil, o mineiro foi a primeira pessoa a ser submetida à terapia genética.


Uma comparação entre uma imagem feita em setembro e outra feita na semana passada mostra que o corpo do paciente, antes tomado por tumores, agora está quase livre do câncer. A maioria dos tumores já desapareceu, e os que restam respondem à terapia.


Especialistas não afirmam que o paciente está curado, já que isso só será observado após cinco anos de acompanhamento. No entanto, pode-se afirmar a remissão da doença.


Vamberto, que antes precisava de altas doses de morfina para lidar com as dores, deixou de andar e tinha tumores se espalhando pelos ossos. Após uma semana de terapia CART-Cell, já havia voltado a andar e deixado de sentir dores.


Terapia genética


O procedimento foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Foi criado um método próprio de aplicação da técnica CART-Cell, totalmente brasileiro.


A estratégia consiste em habilitar células de defesa do corpo (linfócitos T) com receptores capazes de reconhecer o tumor. O ataque é contínuo e específico e, na maioria das vezes, basta uma única dose.


*Com informações do G1


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